A (i)mobilidade de cada dia

Qual é a solução para melhorar a mobilidade nas capitais e nas cidades de porte médio de países como Brasil e Estados Unidos? A resposta é complexa. Isso porque mais que o volume de automóveis vendidos anualmente, a questão de fundo é saber qual é o tipo de mobilidade desejamos:

– A que entope nossa atmosfera de gases tóxicos, como o dióxido de carbono (CO2) emitido por veículos movidos a combustíveis fósseis ?

– A do idílico metrô, caro, oneroso e impossível de ser implantado em um prazo razoável em locais nos quais o “custo urbano” é proibitivo?

– Do trem, que poderia ser a opção de quem foi morar na região metropolitana, mas ainda usa o automóvel porque o trem que dispomos é lento, sujo e vive quebrando?

– Da bike que, apesar de ser poluente zero, ainda se configura num transporte individual e possui grandes limitações?

– Dos corredores de ônibus sem pontos de ultrapassagem e nos quais são colocados veículos movidos a combustível fóssil, apesar de o Brasil possuir opções mais ecológicas?

Enfim, os desafios são enormes.

Do tamanho exato da nossa omissão, como sociedade, em encarar de frente uma questão que está custando preciosas vidas. Não apenas às perdidas em acidentes, mas principalmente pelos efeitos da poluição. A conta do prejuízo com a imobilidade urbana e um transporte de má qualidade já está em R$ 40 bilhões, por ano. E isso se refere apenas à cidade de São Paulo.

Faz tempo que cidades como Londres, Paris e Nova York resolveram se debruçar, de forma séria, sobre este tema. Em muitos caos, a lógica da cidadania serviu de ponto de partida.

Na série de artigos e reportagens que compõem a edição 2016 do Especial Mobilidade Urbana você poderá encontrar algumas respostas para as questões citadas acima.

https://paporeto.net.br/mobilidadeurbana/a-espera-de-um-plano-b/

https://paporeto.net.br/mobilidadeurbana/o-brasil-sobre-duas-rodas/

https://paporeto.net.br/mobilidadeurbana/entre-pernas-e-trilhos/

https://paporeto.net.br/mobilidadeurbana/o-amanha-cada-vez-mais-perto/